quarta-feira, 29 de julho de 2009

Gandhi e o Cristianismo

Mahatma Gandhi, foi um dos indianos mais influentes de todos os tempos, onde ele foi pacifísta e sempre pregou uma doutrina de não-violência e desejava que a paz reinasse entre hindus e muçulmanos; entre indianos e ingleses, num dominio colonial britânico que durou mais de duzentos anos, período em que os indianos eram considerados cidadãos de segunda classe, motivo pelo qual no ano de 1930, levou Mahatma Gandhi a viajar para Londres, para pedir a Inglaterra que concedesse independência à Índia.

E ao retornar da viagem, Mahatma Gandhi foi recebido por milhares de pessoas, ainda que não tinha obtido sucesso.  Mas, mesmo assim anunciou à multidão que pretendia continuar sua campanha pela desobediência civil, para obrigar a Inglaterra a dar a Independência à Índia, postura o qual levaram os britânicos a colocar Mahatma Gandhi na prisão.

Em 1942, o governo inglês tenta negociar, onde as propóstas são inaceitáveis para Mahatma Gandhi, que deseja a independência total da India, retornando a campanha pela desobediência civil, postura ao qual Mahatma Gandhi é novamente preso e condenado a dois anos de cadeia.

No verão de 1947, a hostilidade entre hindus e muçulmanos atinge o auge, nas ruas há milhares de cadáveres, e os muçulmanos reivindicam um estado independente.  Então Mahatma Gandhi, tenta restabelecer a paz dando início a uma décima quinta greve de fome, postura no qual o sacrifício e a firmeza, fez conseguir a independência da Índia e a criação do estado muçulmano do Paquistão.  Em 30 de Janeiro de 1948, Mahatma Gandhi morre aos 78 anos, assassinado por um hindu.

Gandhi e o cristianismo

Muitas das práticas de Mahatma Gandhi, foram tiradas do Novo Testamento, onde ele leu várias vezes o Sermão da Montanha e considerava-o uma diretriz e fonte de sua inspiração.  Apesar disso, ele nunca se converteu ao cristianismo, doutrina a qual ele tinha a seguinte opinião:

"Minha associação com os cristãos vem de 1889 e houve um tempo em minha vida em que considerei sinceramente adotar o cristianismo como minha religião, onde na minha busca, encontrei muitos acadêmicos e pensadores que me causaram um profundo impacto, mas não me convenceram."

Mahatma Gandhi, chegou a conclusão de rejeitar o cristianismo, após um incidente ter ocorrido na África do Sul, onde ele morou enquanto estudava Direito, e estava pensando seriamente em tornar-se um cristão.  Mahatma Gandhi então, decidiu ir a um culto em uma igreja.

Mas, quando entrava na igreja, um presbítero sul-africano branco o barrou e lhe disse:  "Onde você pensa que vai, Kaffir? (Kaffir é uma maneira sarcástica e preconceituosa de se referir a um indiano)."  E Mahatma Gandhi então respondeu:  "Eu gostaria de adorar aqui."  Então o presbítero o retrucou:  "Não há lugar para Kaffirs nessa igreja.  Saia daqui ou pedirei ao meu ajudante pra te jogar você escada abaixo."

Após aquela péssima postura do presbítero, levou Mahatma Gandhi, a decidir que adotaria as coisas boas do cristianismo, mas que jamais se tornaria um cristão!

Palavras de Mahatma Gandhi:  "Gosto de seu Cristo, não gosto dos seus cristãos, seus cristãos são tão diferentes de seu Cristo.  Se os cristãos realmente vivessem de acordo com os ensinamentos de Cristo, como descritos na Bíblia, toda Índia seria cristã hoje.  Só podemos vencer com o amor, nunca com o ódio."

Fonte:  Ministério de Jovens Portas Abertas

                             Momento de Reflexão

Como que estamos nos agindo como cristãos?

Estamos tratando bem as pessoas, como Jesus nos ensinou?

E como será que o mundo está nos vendo?

As nossas atitudes podem abrir ou fechar as portas para o Cristianismo!

Medite e pense nisso!!!

segunda-feira, 27 de julho de 2009

Qual sua posição na adoração?

adoracaomaior

No altar? Em santidade!
Ajoelhado próximo ao altar? Em santidade!
Em pé na igreja? Solte a cadeira e adore!
Sentado? Levante-se e adore ao Senhor!
Indiferente? O joio não adora a Deus!
Você acha que não está representado no desenho?
Olhe bem, você pode estar do lado de fora!

Qual a sua posição em Missões?

 

missoes

Como todos já sabem, essa é uma imagem clássica de Missões. O trabalho missionário representado em desenho.
Para os novatos, a explicação: a pessoa perto do poço (pastor) está dando orientações para o missionário que está pendurado na corda e para os mantenedoores e intercessores que seguram a corda. O Missionário está descendo pelo poço para salvar os perdidos que estão chafurdados em um poço de lama e perdição. Todos participam do salvamento da pessoa.

Qual sua posição em Missões?

Segurando as cordas? (Orando e Contribuindo)?
Você acha que não está representado no desenho?
Olhe bem, você pode estar do lado de fora!

sábado, 25 de julho de 2009

Frases

 

Você conhece uma pessoa inteligente por suas respostas, mas conhece a sábia por suas perguntas.

Todo trabalho é um auto retrato da pessoa que o realizou.

A grandeza não consiste em receber honras, mas em merecê-las. (Aristóteles)

terça-feira, 14 de julho de 2009

Oração do Pr. Rick Warren na posse do Presidente Barak Obama

 

 

 

OS PEQUENOS GRUPOS SÃO O CORAÇÃO DA IGREJA

 

Armando Bispo, pastor da Igreja Batista Central de Fortaleza, nos brindou com a sua mensagem OS PEQUENOS GRUPOS, O CORAÇÃO DA IGREJA na abertura da Conferência Nacional de Igrejas com Propósitos, 29 de Outubro a 01 de Novembro de 2008 em São José dos Campos, SP.

Os Pequenos Grupos, segundo Armando, é “uma das poucas ferramentas autenticadas pelo Espírito Santo”. Do início ao fim da Bíblia, Deus usou a forma dos pequenos grupos. Nosso olhar acostumou-se a ver os grandes milagres, as grandes reuniões como momentos explícitos da grandeza de Deus. Dois eventos na Bíblia são paradigmáticos: a saída do Egito e a travessia do Mar no Antigo Testamento, em primeiro lugar. E o segundo, o Pentecoste, no Novo Testamento. No primeiro, Deus estava formando um povo; no segundo, Deus lançava oficialmente a sua igreja.

Esses dois grandes eventos, no entanto, foram precedidos por eventos menores, tão importantes quanto a maravilha da travessia e da vinda do Espírito: as reuniões em pequenos grupos. No Egito, cada família tinha que celebrar antecipadamente a saída. Em família, deviam matar o cordeiro, agradecer a Deus e celebrar a libertação. No Novo Testamento, os irmãos se reuniam em pequenos grupos.

Num mundo que vive a ditadura do “ou”, somos levados a pensar: Grande Grupo ou Pequenos Grupos? É necessário, segundo Armando, usando as palavras de Covey, eliminar a ditadura do “ou” e dar as boas vindas à bênção do “e”. Não podemos mais pensar o Grande Grupo em antagonismo aos Pequenos Grupos. Não mais: “Grande Grupo ou Pequenos Grupos?” Mas: “Grande Grupo e Pequenos Grupos”.

A igreja iniciante se reunia no templo, mas se reunia também nas casas. A igreja saudável precisa das reuniões do Grande Grupo, mas precisa mostrar sua vitalidade na intimidade, na bênção dos Pequenos Grupos. Nos Pequenos Grupos a igreja experimenta a cura, a ministração, a interação, a comunhão, a ceia, a correção; ali há o encorajamento mútuo, a vivência dos mandamentos recíprocos. No Grande Grupo, “um aos outros”; nos Pequenos Grupos, “uns aos outros”.

Deus escolheu os Pequenos Grupos para que a vida de Jesus se manifeste na vida de cada participante. Deus sempre quis formar a imagem do seu primogênito nos seus filhos. Os Pequenos Grupos são esse lugar privilegiado. Segundo Armando Bispo, “a imagem do Pequeno grupo está na trindade, que é amor. Amor pressupõe companheirismo, amor relacional… Deus chama o povo do isolacionismo para o kahal (comunidade) de Deus. No VT você tem as multidões e as unidades menores: clã, família; Jesus tinha a multidão, mas tinha também a comunidade menor”, explicou.

Para Armando, os líderes das igrejas reformadas, 491 anos depois da Reforma, ainda pensam em moldes do catolicismo romano. Ainda querem os holofotes, o povão sentado nos bancos e cadeiras da igreja, dependentes, “a multidão quer transformar o pastor no grande homem. O pastor quer manter o povão sentado. Um cúmplice do outro”. Mas a verdade bíblica é que o “Espírito desceu não somente sobre o grande Pedro, mas sobre todos, em cada um”.

Essa é a verdade bíblica. Por quê, perguntaríamos, as pessoas teimam em resistir ao modelo bíblico? Medo, insegurança? Até quando correrão para beijar o anel do bispo, atrás daquele que tem o terno especial, ungido? Os Pequenos Grupos, além do modelo bíblico, foi autenticado por Deus ao longo da história da igreja. Os dois exemplos do nosso pregador foram o crescimento da igreja sob a perseguição do império romano nos três primeiros séculos e o segundo o crescimento sob a perseguição do governo chinês, no século XX.

A igreja corre o risco de manter suas atividades apenas como programa, mesmo já tendo descoberto que tais programas não funcionam mais. Outras vezes, adere de forma rápida e acrítica à mais nova coqueluche que se lança no mercado. De um lado, aqueles que advogam a igreja como instituição, o Grande Grupo. Do outro, cristãos que têm rejeitado a igreja enquanto instituição e que começaram movimentos em casa. Os Pequenos Grupos não são programa, mas princípios divinos. A igreja saudável precisa dos dois, assim como o corpo precisa do coração e o coração precisa do corpo. Um não vive sem o outro, porque os Pequenos Grupos são o coração da Igreja.
João Pedro

sexta-feira, 3 de julho de 2009

Fifa não quer comemoração religiosa em jogos de futebol

 

Transcrevo matéria do Yahoo news, que merece reflexão.


A comemoração do Brasil pelo título da Copa das Confederações, na África do Sul, e o comportamento dos jogadores após a vitória sobre os Estados Unidos causaram polêmica na Europa. A queixa é de que a seleção estaria usando o futebol como palco para a religião. A Fifa confirmou à Agência Estado que mandou um alerta à CBF pedindo moderação na atitude dos jogadores mais religiosos, mas indicou que por enquanto não puniria os atletas, já que a manifestação ocorreu após o apito final.

Ao final do jogo contra os EUA, os jogadores da seleção brasileira fizeram uma roda no centro do campo e rezaram. A Associação Dinamarquesa de Futebol é uma das que não estão satisfeitas com a Fifa e quer posição mais firme. Pede punições para evitar que isso volte a ocorrer.

Com centenas de jogadores africanos, vários países europeus temem que a falta de uma punição por parte da Fifa abra caminho para extremismos religiosos e que o comportamento dos brasileiros seja repetido por muçulmanos que estão em vários clubes da Europa. Tanto a Fifa quanto os europeus concordam que não querem que o futebol se transforme em um palco para disputas religiosas, um tema sensível em várias partes do mundo. Mas, por enquanto, a Fifa não ousa punir o Brasil.

"A religião não tem lugar no futebol", afirmou Jim Stjerne Hansen, diretor da Associação Dinamarquesa. Para ele, a oração promovida pelos brasileiros em campo foi "exagerada". "Misturar religião e esporte daquela maneira foi quase criar um evento religioso em si. Da mesma forma que não podemos deixar a política entrar no futebol, a religião também precisa ficar fora", disse o dirigente ao jornal Politiken, da Dinamarca. À Agência Estado, a entidade confirmou que espera que a Fifa tome "providências" e que busca apoio de outras associações.

As regras da Fifa de fato impedem mensagens políticas ou religiosas em campo. A entidade prevê punições em casos de descumprimento. Por enquanto, a Fifa não tomou nenhuma decisão e insiste que a manifestação religiosa apenas ocorreu após a partida. Essa não é a primeira vez que o tema causa polêmica. Ao fim da Copa do Mundo de 2002, a comemoração do pentacampeonato brasileiro foi repleta de mensagens religiosas.

A Fifa mostrou seu desagrado na época. Mas disse que não teria como impedir a equipe que acabara de se sagrar campeã do mundo de comemorar à sua maneira. A entidade diz que está "monitorando" a situação. E confirma que "alertou a CBF sobre os procedimentos relevantes sobre o assunto". A Fifa alega que, no caso da final da Copa das Confederações, o ato dos brasileiros de se reunir para rezar ocorreu só após o apito final. E as leis apenas falam da situação em jogo.

MEU COMENTÁRIO --  É interessante que a principal reação venha da Dinamarca, um país onde o luteranismo se tornou religião oficial. Já é proibido vestir à alegação de que os muçulmanos poderiam fazer o mesmo: que mal fariam se esses jogadores se reunissem para saudar Alá, em quem crêem? A liberdade de opinião, valor tão caro à democracia de que os ocidentais tanto se orgulham, precisa incluir o direito de agradecer a Deus em público pela vitória alcançada. Se a fé faz parte da vida da pessoa, deve ter o direito de expressá-la onde estiver.